segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Envelhecer é assim tão mau?

A idade conta ou não conta?
Conta sim, mas não é assim tão mau. Antes pelo contrário!

Na sociedade em que vivemos há cada vez mais pessoas que lutam diariamente  contra o envelhecimento como se envelhecer fosse algo mau, a evitar, proibido! Será assim?
Cirurgias plásticas para esticar a pele, aumentar o tamanho das mamas, tirar gordurinha aqui, implantar silicone acolá... Será isso importante? Porque fogem as pessoas do envelhecimento?
Mais importante, na minha opinião, é a capacidade de aceitar o envelhecimento  como sinal de sabedoria, de maturidade.
Há certos prazeres  que só a maturidade nos permite desfrutar. A relação com os outros  torna-se mais saudável e mais intensa. Há uma maior entrega e maior disponibilidade para os outros.
Flacidez? Rugas? que interessa isso? São só aspetos exteriores.
Pessoalmente, não ligo muito para esses aspetos exteriores. 
Há apenas um que me desperta a atenção. O olhar. Sim, o olhar diz muita coisa sobre a pessoa. Seja ela uma menina de 10, 20, 30 ou 90 anos.
Mãe, a caminho dos 80 anos, autêntica, genuína, sem artifícios.
Adoro aquelas pessoas que, apesar da sua longa idade, e de terem o rosto carregado de rugas, conservam um sorriso no olhar e uma alegria contagiante. Essas sim, são pessoas autênticas, sem artifícios, genuínas, que souberam aceitar o envelhecimento como a sua condição natural, sem silicones nem maquilhagens. 

Quando for velhinha quero ser assim...

Dedico este post a todas as pessoas velhinhas que, apesar do seu aspeto exterior, próprio da velhice, conservam a autenticidade e maturidade e, sobretudo, a capacidade para amar os outros sem querer receber nada em troca, a não ser carinho também.

Que 2020 seja um ano de amor pelos mais velhos, muitas vezes entregues a si próprios.



sexta-feira, 22 de novembro de 2019

A vida é feita de escolhas e consequências

Todos os dias somos confrontados com a necessidade de fazer escolhas.
E das escolhas que fizermos colhemos os resultados.
Se as escolhas forem acertadas, o resultado só pode ser bom. Se não for, sofremos as consequências.
Mas quando é que sabemos que estamos a fazer a escolha acertada?
Por vezes nem temos tempo de escolher!
A minha ideia sobre isso é que a nossa escolha deve ser sempre feita em função da nossa felicidade.
Por isso, na hora de escolher alguma coisa, eu procuro sempre optar por algo que me faz feliz, não a curto mas a médio prazo. Deixei de pensar a longo prazo...
Pode ser uma contradição, uma vez que eu sempre digo que devemos viver o presente.
Pois bem, não me estou a contradizer. Continuo a defender que o presente é o mais importante. Então, como explico isso?
O meu presente nem sempre é o agora, mas pode ser o hoje, e o hoje pode ser de tarde depois de uma má escolha de manhã. Continua a ser o presente.
A forma como encaramos as escolhas é o que influencia o nosso estado de espírito.
É claro que eu gostaria de ficar mais cinco minutos na cama, e mais dez, ou até nem ir trabalhar de manhã, por exemplo. Mas eu também sei que isso não me ia fazer feliz. Eu ia ficar bem durante muito pouco tempo. Depois ia sentir-me mal comigo mesma por ter optado ficar na cama em vez de ir trabalhar. Eu gosto de trabalhar, gosto do que faço, gosto de servir os outros e, por isso sinto que tenho de fazer alguns pequenos "sacrifícios". Ser paciente, aceitar essas condições, é caminhar a passos largos para a felicidade.
Quantas vezes acabei um dia longo e intenso de trabalho com a sensação de que estava cansada mas feliz! Isso é super importante para mim.
A felicidade é o que me move todos os dias. É o que me faz levantar cedo todos os dias, esteja frio, esteja calor, é o que me faz andar muitas vezes a correr para conseguir ter tempo para ir passear com a família.
Com este palavreado de hoje, eu pretendo transmitir que devemos ser pessoas motivadas e não acomodadas nem desinteressadas. Devemos pensar em nós, mas sobretudo no bem que podemos fazer aos outros. A nossa felicidade também depende disso.
Por hoje é tudo.
Bom fim de semana, com boas escolhas!!!

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Costuma ingerir bebidas muito quentes? Cuidado!!

É muito comum as pessoas pensarem que, quando têm uma dor na garganta, o melhor é beber um chá com mel bem quentinho. Também se costuma dizer que, quando temos a garganta inflamada,  devemos evitar as bebidas frias e/ou geladas.
Pois bem, os especialistas vêm dizer que isso é um mito.
Na verdade, as bebidas muito quentes ou muito frias só vêm piorar o estado da garganta.
O ideal é, de facto, hidratar, mas de preferência, com bebidas nem muito quentes nem muito frias. Ainda assim, há quem defenda que é preferível fazer uma dieta fria e evitar alimentos quentes.
Em caso de constipações e resfriados, o ideal é não ingerir alimentos com amplitudes térmicas muito diferentes.
Para aliviar a dor, o mel, o chá de limão, o gengibre (em chá, de preferência), são algumas opções, já que ajudam a diminuir a irritação da garganta. Também a cenoura tem propriedades anti-inflamatórias e vitamina C e, por isso, pode ser benéfica.
Por fim, os especialistas também alertam para o perigo da ingestão de bebidas muito quentes por outras razões. Apesar de ainda não estar provado, há suspeitas de que existe uma relação entre a ingestão de bebidas muito quentes e o cancro do esófago.
Por isso, quando estiver para beber algo, prefira sempre a temperatura normal. Mal não fará com certeza.



quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Ideias engraçadas

Foto da Internet
Quem me conhece, sabe que gosto muito de rendas e bordados. Desde muito nova, aprendi essa arte e durante muitos anos fiz vários trabalhos, dos mais diversos tipos. Rendas para lençóis, naperons para a sala, para os quartos, para a cozinha, cortinados, toalhas, etc...
Os tempos foram mudando, surgiram outras modas e, claro está, comecei a por de lado alguns desses trabalhos. Atualmente, apenas mantenho em uso os lençóis com rendas, que amo de paixão, as toalhas de renda e os cortinados em linho, com tiras de crochê, que adoro.
Os naperons foram postos de lado, guardados numa gaveta. Mas não foram de todo esquecidos! Sinal disso é este post de hoje.
Há dias, ao ver um programa de televisão, vi uma forma interessante de reaproveitamento desses trabalhos de renda mais antigos que me deixou fascinada e muito entusiasmada.
Como não gosto de ficar com as ideias só para mim, decidi partilhá-las convosco também.
Foto da Internet
Então, a ideia de que falo é a de aplicar os naperons de renda, por exemplo, numa moldura ou em várias  e colocá-las na parede numa zona de lazer. Numa sala de estar, num hall de entrada, num terraço coberto, ou numa cozinha de campo, como algumas moradias têm.

Outra ideia é a de colocar esses naperons como base de um tabuleiro com o fundo em vidro. 
São ideias muitos interessantes e que vêm dar vida e destacar objetos antigos.
Para exemplificar deixo-vos algumas fotos tiradas da Internet. 
Quando tiver os meus trabalhos feitos, irei partilhá-los convosco. Fiquem atentos!


terça-feira, 12 de novembro de 2019

Coisas que me fazem feliz, mesmo nos dias mais frios e cinzentos

Realmente há coisas que me fazem imensamente feliz e que eu nem sempre tinha dado conta.
Vou apenas enumerar algumas, mas existem muitas mais.

  • Chegar a casa depois de um dia de trabalho com a sensação de dever cumprido;
  • Mimar os meus pais todos os dias um bocadinho depois de chegar do trabalho;
  • Assistir à felicidade estampada nos olhos dos meus pais  quando lhes mostro fotos ou vídeos dos bisnetos;
  • Colocar a roupa nos seus lugares depois de lavada e passada a ferro (também gosto muito de passar a ferro nos dias mais frios);
  • Acender a lareira e ficar ali um  bocadinho a saborear o quentinho nas pernas e nas costas;
  • Fazer refeições em  família, a começar pelo pequeno-almoço;
  • Substituir, por vezes, o jantar por um bom prato de Nestum com leite quentinho;
  • Ver e falar com os meus netos todos os dias, mesmo à distância;
  • Etc.
Se eu podia ser feliz sem isto? Talvez, mas não era de todo a mesma coisa!!!
Feliz com pouco, mas que é tanto para mim...

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Nem todos os dias são iguais!

Para mim, o dia ideal da semana  para concluir tudo o que está pendente é a sexta-feira, sem dúvida. A minha motivação neste sentido é, de longe, superior neste dia da semana. Não preciso de explicar porquê. É sexta-feira. Isso explica tudo!
E se surgirem imprevistos? Pois, isso pode acontecer  todos os dias, até à sexta-feira. Mas até isso nesse dia é encarado de forma mais positiva. Nunca será visto como um problema! À sexta-feira, tudo é mais fácil de resolver.
Vamos lá trabalhar e acabar com todas as pendências, para irmos para casa de cabeça mais leve?

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Quase sexta!

É verdade. Estamos quase no último dia de trabalho da semana.
Para muitas pessoas isso pode não significar muito mas, para mim, significa muito mesmo. Sobretudo agora que os dias são mais pequenos.
Durante a semana de trabalho a nossa rotina é basicamente casa-trabalho-casa. 
Porque anoitece mais cedo, não nos apetece ir a lado nenhum depois do trabalho. Falo por mim. Passo o dia fechada no trabalho e o fim do dia/noite fechada em casa.
Por isso me sinto tão contente por estar próximo o fim de semana.
É à sexta-feira que programo o fim de semana, sobretudo as atividades fora de casa.
Arejar a casa é essencial e normalmente só é possível fazê-lo ao fim de semana.
Fazer compras, embora não seja uma tarefa muito agradável, prefiro fazê-lo durante o dia.
Passear em família também só é possível ao fim de semana.
Há que aproveitar.
A vida é curta de mais e todo o tempo desperdiçado nunca mais é recuperado.
Sim, mas e os imprevistos? estão vocês a perguntar? Pois, se surgirem imprevistos, só temos de aceitar com paciência e acreditar que dias melhores virão. Agora o que não podemos é viver sem objetivos. Se eles se concretizam ou não, isso agora só o futuro dirá. Pelo menos fazemos a nossa parte que é tentar!

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Escritório em casa. O que guardar? O que podemos deitar fora?

Escritório em casa. O que guardar? O que podemos deitar fora? 
Estas são perguntas que muitas vezes colocamos na hora de organizar o escritório em casa.
E a tarefa complica-se quando o escritório é partilhado por todos os membros da família.
Há anos que luto contra essa desorganização ou, melhor ainda, com essa organização não funcional para todos.
O que para uns a organização pode ser óbvia, para outros, nem por isso.
Assim, e para que não haja chatices e desentendimentos entre todos, o melhor é estabelecer regras de organização.




E que tipo de regras?
Regras de arquivo, sobretudo, mas não só.
Regra nº 1: Separar toda a papelada por quatro categorias (apenas!), pela ordem seguinte, de preferência.
1ª O que está em uso atualmente;
2ª O que será necessário guardar durante um determinado tempo;
3ª O que precisamos guardar para sempre;
4ª Documentos de valor sentimental (nem sempre são papelada e, portanto, podem ser guardados  em uma ou duas caixas, decoradas a gosto).
Regra nº 2: Manter o escritório limpo e arrumado;
Regra nº 3: Manter num só espaço, de preferência numa caixa, tudo o que é material informático (por ex. cabos);
Regra nº 4: Deitar fora tudo o que não se enquadre nas quatro categorias referidas;
Regra nº 5: Ter um cesto do lixo junto à secretária e esvaziá-lo regularmente (dia sim dia não, de preferência); 
Regra nº 6: Reservar um espaço para a leitura, de preferência junto à(s) estante(s) de livros. Para tornar esse espaço mais agradável, colocar aí uma cadeira confortável onde também se possa meditar ou simplesmente usufruir de uma boa música.
Regra nº 7: Manter estas regras num local visível a todos os utilizadores do escritório.

Parece-me que estas regras já são suficientes. Basta apenas que sejam cumpridas.
Boa organização!

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O lado bom do Inverno

Quem me conhece sabe que eu não gosto mesmo nada do Inverno. Não gosto dos dias escuros, frios, chuvosos. São dias curtos mas ao mesmo tempo enormes, que custam, muitas vezes, a passar.
Mas como em tudo na vida, eu gosto sempre de ver o lado positivo. E, por isso, também procuro ver o lado bom desta estação do ano.
Adoro os serões à lareira, enroscadinha numa manta, com um bom livro na mão.
Como os serões são mais longos, a família permanece mais tempo reunida e isso é ótimo.
A comida nesta altura do ano também varia um pouco. Gosto de pratos mais fortes, gosto de sopa quente, de chocolate quente, gosto de castanhas e adoro o Natal.
Por estas razões e mais algumas, o Inverno não é assim tão indesejável.
Por falar nisso, no próximo fim de semana tenciono fazer compotas para os pequenos almoços e lanches deste Inverno.
As leituras também já aguardam por esses momentos. E o próximo livro é... «Cante para eu dormir»
E por hoje é tudo.
Fiquem bem e bom feriado e, se possível, esqueçam o mau tempo!


domingo, 20 de outubro de 2019

Obrigada, minha mãe, por todas as repreensões

Hoje vou partilhar convosco uma coisa que eu nunca pensei pudesse vir a acontecer.
Tem a ver com uma das pessoas mais importantes da minha vida: a minha mãe.
A minha mãe sempre foi uma pessoa muito cuidadosa com a casa. Uma casa humilde mas sempre muito limpinha a arrumadinha.
Uma das coisas que a minha mãe não gosta nada de ver é roupa espalhada pela casa e, muito menos, amontoada nas cadeiras.
Muitas vezes fui repreendida, por ela, porque nem sempre arrumava a roupa quando a despia. Já depois de estar casada, eu fui chamada a atenção,  sempre que ia a minha casa e via alguma coisa fora do sítio. Enfim... 
No início, esses comentários chateavam-me mas, com o passar dos anos, fui deixando de ligar.  É claro que ela poderia ter alguma razão, mas quando somos mais novas não gostamos de ser repreendidas.
O que é certo é que algumas dessas chamadas de atenção foram ficando marcadas na minha cabeça e, por esse motivo, prometi a mim mesma que um dia haveria de ter a minha casa super organizada.
Resolvi trabalhar nesse projeto e o que poderia parecer apenas um sonho passou a ser uma realidade.
Como a minha casa não é muito grande, a quantidade de roupa também não pode ser muita. Daí eu atualmente ter apenas o essencial e apenas o que realmente uso.
Esta mudança não aconteceu de um dia para o outro,  mas tem vindo a acontecer lentamente.
Mas apesar de lento, e ainda não estar concluído, esse projeto está a correr muito bem. Além de já ser visível em vários aspetos, essa alteração no  meu estilo de vida  também já chamou a atenção de alguém muito especial. Da minha mãe, pois claro.
Sim, a minha mãe foi quem mais reparou nisso (é claro que ela ia reparar!...) e qual não é o meu espanto quando ela me diz:
- Não há palavras. Nunca vi nada assim. Tudo tão organizado! Tudo no lugar certo. Assim, até dá gosto abrir as gavetas!
É claro que fico contente. Então, não devia ficar? Contente e orgulhosa de mim.
Mas mais contente fiquei hoje quando precisamente a minha mãe me diz o seguinte:
- Tens de me ensinar a dobrar a roupa assim como tu tens nas gavetas e ajudar-me a organizar assim as minhas também.
Parecia um sonho. Ouvir estas palavras da boca da minha mãe! Espetacular!
Obrigada, minha mãe, por todas as repreensões.


terça-feira, 15 de outubro de 2019

Como conquistei a minha paz interior

Não foi assim tão difícil.
Muitas vezes, o que torna difícil viver em paz são os nossos hábitos diários. E não, não é culpa dos outros. Somos nós que fazemos a nossa paz interior. Nós é que temos de decidir como queremos viver.
Ao contrário do que possam pensar, ter paz interior não é estar sempre feliz, mas sim aceitar as coisas como elas são, sem reclamar.
Deixei de ligar a comentários alheios, perdoei a quem já me fez muito mal, aumentei a minha fé em Deus e passei a acreditar, ainda mais, que nada acontece por acaso.
Deixei de me influenciar negativamente pelo mau comportamento dos outros. Afastei-me dos conflitos dos outros e passei a dar mais valor ao (meu) silêncio.
Fazer o bem para os outros é a minha prioridade. Fazer bem dá-me imensa paz interior.
Passei a dar cada vez mais valor ao amor. Viver em harmonia é o meu lema, que eu transmito às minhas filhas para que, também elas, possam usufruir dessa paz e dessa alegria que é viver.
Sorrir. Sorrir para os outros e para nós mesmos. Olhar para dentro do nosso coração e ver amor todos os dias.
Muito mais havia para dizer, mas prefiro ficar por aqui. Mais do que as palavras, vou deixar que as atitudes falem por si e digam algo mais que ficou por dizer.

A paz interior só é atingida quando somos capazes de compreender, aceitar e perdoar.


quinta-feira, 10 de outubro de 2019

No poupar é que está o ganho - Folhetos e promoções

Por mais que queiramos evitar gastar dinheiro, há alturas em que não há volta a dar. Amanhã é sexta-feira e, para a grande maioria, é dia de fazer as compras para repor o stock lá de casa.
Como faço sempre a lista das compras antes de sair de casa, aqui estou eu na preparação da dita.
E, claro está, com a ajuda dos folhetos de promoções e dos cupões.
Mas não pensem que ando a correr de supermercado em supermercado à procura do mais barato. Nada disso. Sou fiel ao "meu" supermercado que, por acaso fica pertinho de casa. Sim, porque tempo também é dinheiro.
Como gosto de partilhar coisas boas e úteis com todos os meus leitores, aqui vai um site com os folhetos dos mais diversos supermercados para este fim de semana: https://blog200porcento.com/

Boas compras!

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Renovar faz bem - COZINHA




Já tenho falado várias vezes em destralhar a casa, isto é, em linguagem simples, retirar da nossa casa toda a "tralha".
E o que se entende por tralha?
Bem,  "tralha" pode ser tudo o que já está velho, demasiado usado, fora de moda, enfim, tudo aquilo com o qual já não nos identificamos atualmente. Mas não só! 
Ter tralha em casa pode também querer dizer ter objetos a mais, objetos de que não necessitamos.
Por isso, quando eu me refiro deitar fora a tralha, quero dizer que pretendo ficar apenas com o essencial e com objetos de que gosto muito.
Já me referi ao destralhe da roupa e do calçado, mas ainda não tinha falado em pormenor sobre o destralhe dos objetos da cozinha.
Na cozinha, essa tarefa torna-se muitas vezes complicada, sobretudo quando já vivemos na mesma casa há mais de 30 anos. Durante esse tempo fomos comprando, acumulando e raramente nos desfizemos das coisas que já tínhamos.
E, por essa razão, chegamos ao cúmulo de ter vários objetos, muitas vezes para as mesmas funções,  de feitios e cores diferentes.
Acho que não estou a dizer nada de novo para a maioria de vós.
Por isso, entendo que, de vez em quando, devemos renovar a nossa cozinha, simplificá-la e torná-la mais bonita e mais funcional.
Para quê guardar dois escorredores, dois ou mais abre-latas, duas varinhas mágicas, dois rolos da massa, canecas de vários feitios, caixas de arrumação de vários modelos, etc. etc.?
Chegou, portanto, o momento de renovar a cozinha.
E o que pretendo manter neste espaço, onde a família passa grande parte do seu tempo? O essencial, apenas o essencial!
Louça para seis pessoas, tudo branco.
Caixas de arrumação de um modelo só, de preferência que encaixem umas nas outras, para ocuparem menos espaço.
Copos, também para seis pessoas.
Talheres, apenas os necessários para o dia-a-dia.
Tachos e panelas, apenas os mais utilizados.
Acessórios de cozinha, sem duplicações.
Não sou contra os pequenos eletrodomésticos em cima da bancada da cozinha, desde que sejam objetos utilizados com frequência. Não valerá a pena ocupar a bancada da cozinha com uma fritadeira, por exemplo, que se usa apenas uma vez por semana ou mesmo uma vez por mês.
A despensa, que no meu caso é um armário, deve conter apenas os bens de primeira necessidade, mais consumidos e devem estar arrumados de forma organizada e visível por todos os membros da família.
Na cozinha, eu acho que devemos reservar um espaço para 2 ou 3 livros de culinária (dão sempre mais jeito na cozinha do que numa estante na sala).
Como gosto muito de plantas, na cozinha estas também não devem faltar.
E por agora é tudo.
Mãos à obra para o destralhe!
Renovar faz bem.




sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Como organizar a nossa mente?

Por vezes andamos tão atarefadas com  tanto para fazer que, se nos descuidamos um pouco, sem saber por onde começar, acabamos por não fazer nada. E depois sentimo-nos cansadas, stressadas, com os resultados obviamente negativos.
Isso acontece, sobretudo, quando falha a organização, a planificação. 
O nosso cérebro fica bloqueado, num turbilhão de assuntos todos sobrepostos, sem qualquer ordem e é o caos.
Hoje vou sugerir algumas técnicas que nos ajudam a aliviar esse stress e essa confusão, e a aumentar a produtividade.
Devo dizer que sou adepta das listas há vários anos e que, sem elas, já não consigo viver. Faço listas para tudo! Tudinho mesmo!
Assim, para tornar o nosso cérebro mais leve e mais organizado, eu sugiro o seguinte:
  1. Fazer uma lista numa folha de papel com todos os pensamentos;
  2. Noutra lista anotar todas as tarefas que têm de ser realizadas. Essa lista não precisa de ser ordenada. Basta que se escreva tudo o que tem de ser feito!
  3. Agora sim, agrupar essas tarefas por categorias. E, à medida que vai realizando essas tarefas, riscá-las da lista. Vai sentindo um alívio cada vez maior à medida que vai fazendo as coisas.
  4. Fazer ainda outra lista de objetivos (para aquele dia, ou para a semana, ou mesmo para o mês). Ao longo da semana, ir escrevendo as sua ideias e os seus objetivos. Escrever tudo. E fazer disso rotina. Verá o seu cérebro a ficar cada  vez mais tranquilo, menos stressado, com mais controle sobre tudo, no fundo, mais organizado.
Se na primeira semana não resultar, não desanime. Recomece! Desistir nunca!


quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Destralhamento - Balanço

Hoje volto ao tema "Destralhar" por ser um tema que me deu e continua a dar muito prazer.
Conforme referi aqui, destralhar é simplificar a vida, os compromissos, é tornar a casa funcional, é viver mais despreocupada, é viver mais feliz.
Cinco anos passaram desde que escrevi este post e hoje não podia estar mais feliz com o resultado. Desde que provei esse "doce" não quero outra coisa. Livrar-me do que não preciso, ou do que não me faz feliz faz parte do meu dia-a-dia.

Consegui contagiar a família com essa prática e hoje é um prazer ver que todos já se adaptaram (uns mais que outros) ao novo estilo de vida.
Deixaram de entrar tantas coisas em casa e há uma maior seleção na compras.
Sinto-me vitoriosa nessa batalha que travei durante vários anos.
O que me apraz dizer é que nunca é tarde para recomeçar e que nunca devemos desistir dos nossos sonhos ou dos nossos objetivos.
Dá gosto poder dizer que conseguimos controlar a nossa vida e que deixámos de ser vítimas da nossa desorganização.
Toda esta mudança resultou em:

  • Menos gastos financeiros;
  • Mais tempo livre para fazermos o que gostamos;
  • Mais tempo para a família;
  • Mais qualidade de vida;
  • Mais prazer.
Conseguir organizar a nossa casa é meio caminho andado para organizarmos a nossa vida.
Estou grata aos muitos ensinamentos da especialista Marie Kondo (e não só). Sem eles provavelmente não tinha chegado onde cheguei.
Estou grata à família que colaborou e continua a colaborar neste projeto e estilo de vida.
Para quem tiver curiosidade em saber  o que tenho escrito sobre o tema, convido-vos a ler os seguintes posts:




Boas leituras!

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

De volta à rotina!

Para quem regressa de férias, nada melhor que trazer na bagagem uma boa dose de motivação para voltar à rotina da melhor maneira. E para se conseguir essa motivação, nada melhor que trazer as ideias bem definidas no sentido de pôr ordem na sua casa, o que nem sempre acontece.
Muitas vezes, a primeira semana de trabalho é um verdadeiro caos até que as pessoas se ajustem aos novos horários e ritmos de vida. A roupa fica ali, muitas vezes, ainda nas malas, sem se saber muito bem onde a guardar.
Para que tal não aconteça, sugiro que se dê prioridade à tarefa de pôr ordem na casa, caso ainda não o tenha feito.
Com certeza já ouviram falar na japonesa Marie Kondo. Segundo esta especialista em organização, pôr ordem na casa não é uma tarefa para se fazer todos os dias, deve ser sim um acontecimento especial. É para se fazer uma vez na vida. A partir daí, tudo é mais fácil. Só temos que devolver as coisas aos seus devidos lugares. Mas, para isso, temos de definir primeiro qual é esse lugar. Essa é a tarefa de pôr ordem na casa.
Roupas, calçado, acessórios, livros, etc, tudo tem de ter um lugar certo.
Se assim fizermos, arrumar a casa no dia a dia é a tarefa mais fácil do mundo.
Já tentou fazer isso e não conseguiu? Tente de novo. Nunca é tarde para recomeçar.



terça-feira, 23 de julho de 2019

O que levar (e o que não levar) na bagagem de férias

Nesta altura do ano, a maioria dos portugueses ou já foi de férias ou está prestes a gozar uns dias de férias.
Mas afinal, o que significa essa palavra tão esperada por algumas pessoas?

Férias: «Interrupção relativamente longa de trabalho, destinada ao descanso dos trabalhadores», in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

Pois bem, assim devia ser, mas  infelizmente algumas pessoas não agem dessa forma e quando regressam ao trabalho, chegam mais cansadas do que quando foram.
Não sou a pessoa mais indicada para vos dar lições sobre descanso nas férias, mas tento ser a cada ano um pouco mais organizada de forma a descansar mais nesse período a que tenho direito.
Hoje vou enumerar algumas coisas que devemos levar na bagagem e outras que não devemos levar de todo.
Assim, na bagagem devemos levar apenas o essencial.
Antes de viajarmos e de fazermos a mala, devemos consultar a previsão meteorológica do local para onde nos vamos deslocar.
Na mala devemos levar pouca roupa e apenas a essencial. O calçado também convém ser prático e leve. Normalmente nas férias andamos mais a pé e, por isso, umas sapatilhas são indispensáveis.
Protetor solar é também imprescindível numa mala de viagem.
Se não está a pensar ir a nenhuma festa de cerimónia, como é o meu caso, não é necessário levar  nenhum vestido chique nem umas sandálias mais altas. Férias são para descansar  e relaxar, não para nos cansarmos em noitadas.
Roupa leve, simples e confortável são, na minha opinião, as ideais para quem quer tirar partido de umas férias relaxantes e descontraídas.
Um livro (ou mais do que um) também não pode faltar na mala.

E, agora, o que não devemos levar de todo numa bagagem de férias?
O computador  e a agenda!
Aconselho mesmo a desativar o correio no telemóvel, caso contrário, será difícil desligar. Falo por experiência própria.

Desejo a todos e a todas umas férias tranquilas e reconfortantes.





quinta-feira, 11 de julho de 2019

Bom dia, alegria!

Sim, tem de ser este o nosso espírito ao acordar.
Custe o que custar.
Temos de ir trabalhar? Ótimo! É sinal de que temos um trabalho.
Temos de pagar as contas da água, da luz e do gás? Também é bom sinal. É sinal de que já usufruímos e queremos continuar a usufruir destes bens.
Temos de ir ao supermercado? Pois, ainda bem. Temos de comer e, muitos de nós, temos uma família para alimentar.
Está calor? Ainda bem. Há pessoas que se lamentam porque está frio.
Deixemo-nos de lamentações e vivamos a vida com alegria.
Foi com este propósito que viemos a este mundo.
Temos de ser pacientes, resilientes e aceitar tudo o que a vida nos oferece, mesmo que nem sempre seja o mais agradável.
Por vezes, as coisas ruins que surgem no nosso caminho, acontecem para nos fortalecer. Se conseguirmos ver as coisas dessa forma, seremos com certeza muito mais felizes.

Vamos lá pôr um sorriso na cara e levantar a cabeça para a vida?

domingo, 23 de junho de 2019

Snacks doces sem açúcar

Quem disse que não se podem comer doces quando se está a fazer dieta para perder peso? Convido-vos a visitarem o meu blogue As minhas receitas saudáveis e aí encontrarão estas e outras receitas.

Deliciem-se!

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Quer perder peso?

Diga não às dietas restritivas, pela sua saúde!

Muitas pessoas, nesta altura do ano, procuram a todo o custo perder os quilos que ganharam no resto do ano, sobretudo,  devido a má alimentação e a um estilo de vida sedentária. Passam do oito ao oitenta. 

Pela sua saúde não faça isso!

As pessoas que se sujeitam a dietas restritivas ficam mal humoradas, deprimidas, melancólicas, tristes...  Até podem perder alguns quilos, mas depressa fracassam e rapidamente recuperam o peso perdido.

O conselho que eu costumo dar para se conseguir um corpo mais magro e uma mente mais sã, não tem nada a ver com dietas restritivas.

Aconselho, sim,  a que se aprenda a comer e que se pratique algum exercício, de preferência ao ar livre. Caminhadas, por exemplo.

Para perder peso, de forma eficaz e saudável, deve-se reduzir a quantidade da ingestão de alimentos e evitar alguns alimentos menos saudáveis. Refiro-me aos doces, às bebidas açucaradas, aos fritos e aos alimentos com muito sal.

Distribuir a alimentação diária por seis ou até sete refeições tornará mais fácil manter o regime e trará melhores resultados de um modo geral. As seis ou sete refeições podem ser as seguintes:
Pequeno almoço, Lanche da manhã, Almoço, 1º Lanche da tarde, 2º Lanche da tarde, Jantar e Ceia.
Os lanches devem ser pequenas refeições pouco calóricas apenas para manter o estômago entretido.

Praticar exercício ao ar livre é também excelente e muito saudável. Andar a pé depois das refeições é excelente mas, no caso de não ter tempo a essa hora, faça-o à hora que for mais conveniente para si.

Há pessoas que conseguem fazer uma caminhada antes de ir para o trabalho, outras preferem a hora do almoço e outras no fim do jantar. Qualquer hora é boa, desde que se mexa.

Se fizer isso, irá conseguir perder peso de forma saudável e eficaz.




segunda-feira, 10 de junho de 2019

Não precisa, não compra

O mal de muita gente é que não consegue ir a uma loja ou Centro Comercial só para ver. 
Acaba sempre por comprar alguma coisa. Ou porque estava em promoção, ou porque simplesmente gostou.
Aquele casaco é bem giro, mas será que estava  a precisar de mais um casaco? 
Quando chega a casa, surge o problema. Onde colocar o casaco? O armário está cheio de roupa, alguma que não é usada há meses. O ideal era que esse casaco fosse substituir algum que estivesse no dito armário. Mas não, fica ali, a par com os outros. «Depois decido, se dou algum ou se meto no lixo».
E é isto que acontece com a maioria das pessoas, ao ponto de não haver mais espaço para nada. Pior ainda, as pessoas perdem o controle do que têm e do que precisam e vão comprando, comprando, comprando por impulso. Refiro-me a roupa, calçado, acessórios, malas, mas também a utensílios de cozinha, detergentes, comida, etc., etc., etc..
Se não precisa, não deve comprar. Se não usa determinado objeto, não deve continuar com ele em casa. Dê-o a alguém ou a alguma instituição, venda, ou coloque no lixo, no caso de já estar estragado.
Antes de comprar o que quer que seja, deve-se pensar duas vezes. O melhor mesmo é levar sempre uma lista das compras que precisa fazer.

Não precisa, não compra.

Pôr os quilos a andar

Tem peso a mais?
Precisa de perder uns quilos nos próximos meses?
A melhor maneira de perder peso é ingerir menos calorias. Melhor ainda será ingerir menos calorias e mexer-se mais. 
Não tem tempo nem dinheiro para ir para um ginásio? Não faz mal, não é necessário.
Não tendo possibilidades para pagar aulas num ginásio, pode sempre fazer caminhadas.
Para eliminar gordura, necessita de uma modalidade, por exemplo caminhada,  que possa praticar 3 vezes por semana, pelo menos, durante 30 minutos. Não é muito, pois não? E, acreditem, não se nota de um dia para o outro, mas ao fim de algum tempo faz toda diferença. E, melhor ainda, não precisa de fazer corridas (Digo isto, porque há imensas pessoas que detestam correr).
Portanto, é melhor um longo passeio do que 10 minutos de corrida.
Pôr os quilos a andar é a minha sugestão para este ano. Sozinho/a ou acompanhado/a, eis aqui uma atividade bem prazerosa e muito saudável.
Ao fim de algum tempo, vai sentir-se mais magro/a, com mais resistência física e mais feliz com o seu corpo.
Boa semana, com boas ideias e motivação.


sexta-feira, 7 de junho de 2019

Esvaziar caixas de entrada diariamente

Aliviar  o stress e a tensão do dia a dia é daquelas coisas que procuro muitas vezes, recorrendo a várias técnicas, embora aquelas que tenho praticado nem sempre sejam suficientes.
Por isso, continuo à procura de novas dicas, recorrendo à leitura de vários autores. David Allen, especialista nessa matéria, tem sido o autor que mais tenho lido nos últimos tempos. 
Hoje venho falar-vos de uma dessas dicas recomendadas por este autor: Esvaziar caixas de entrada diariamente.
Não se refere apenas à caixa de entrada do email. Refere-se a tudo o que entra todos os dias (email, correio postal, objetos vários, roupa, calçado, etc...).
Assim, o que é que David Allen aconselha?
Ele diz-nos que devemos esvaziar as caixas de entrada diariamente. Não tem de ser logo de manhã, nem tem de ser ao fim do dia. Mas devemos escolher um momento de cada dia para despachar tudo o que entra. 
Essa prática deve entrar na nossa rotina. E quando entrar na rotina, vamos sentir um alívio enorme e deixamos de estar focados nessa "caixa de entrada".
Portanto, esvaziar a caixa de entrada a cada 24 horas é uma recomendação saudável, diz David Allen.
Nunca é tarde para aplicar novas técnicas para melhorarmos a nossa produtividade e, sobretudo, o nosso bem-estar.
Bom fim de semana.




quarta-feira, 5 de junho de 2019

Apetece-me...

Após uma pequena ausência (por bons motivos, garanto-vos), aqui estou de novo para escrever, refletir, ou simplesmente partilhar ideias convosco.
Apetece-me escrever sobre muita coisa, mas gostava de o fazer de forma mais organizada.
São inúmeros os temas que me vêm à cabeça.
Escrever um livro, ou vários, talvez fosse a melhor forma de organizar essas ideias.
Mas, por enquanto, fico mesmo por este cantinho tão especial para mim.
Faz em agosto oito anos que criei este blogue, que alimento com alguma regularidade.
Tem sido muito gratificante assistir às inúmeras visitas diárias dos seguidores do blogue e aos seus comentários, com os quais vamos aprendendo todos os dias um pouco mais.
Este blogue surgiu para vós leitores, mas também para mim, para me ajudar a organizar a minha vida. E, a verdade, é que foi isso mesmo que aconteceu.
Aprendi imenso, mudei muitas coisas na minha vida graças a esse crescimento.
É isso que pretendo aqui transmitir.
Só não mudamos se não quisermos.




domingo, 28 de abril de 2019

Comer bem não é comer muito

Há na cabeça de algumas pessoas a ideia de que comer bem é comer muito.
Há até quem diga: Ah o meu filho come muito bem! Come de tudo e nunca tem fastio! Come com cada pratada!
Pois, mas será que ele come realmente bem?
Comer de tudo é bom, mas convém dosear a comida. Muitas vezes o que acontece é que estas pessoas comem muito ao invés de comerem bem.
Ora bem, convém então esclarecer o que é comer bem.
Comer bem é, em primeiro lugar, fazer uma alimentação variada e de forma equilibrada.
As proteínas, os laticínios, as frutas e verduras, os hidratos (sim, os hidratos!) devem fazer parte da nossa alimentação diária.
Ou seja, ao eliminarmos um destes alimentos, estamos a pôr em risco a nossa saúde, física e mental.
Se pensa que, ao retirarmos totalmente da alimentação os hidratos de carbono, estamos a contribuir para a alimentação saudável, está enganado.
Nunca se sentiu em baixo de forma e de mau humor quando corta da alimentação o pão, as batatas, a massa ou ou arroz? Pois, é natural que sim.
Não devemos cortar na totalidade esse tipo de alimentos, pois são eles que nos dão energia, e contribuem para o nosso bem estar. O que devemos, isso sim, é comê-los de forma muito reduzida.
Um pão, duas colheres de arroz ou de massa, uma batata, são as quantidades suficientes para o nosso corpo durante um dia.
Carne, peixe, fruta, legumes também não devem faltar mas, uma vez mais, com conta peso e medida. 
Não vamos comer um prato de bifes ou um prato de filetes numa refeição!
Um bife ou um filete são suficientes para a refeição.
Como acompanhamento, para além das saladas, podemos acrescentar uma batata, um colher de massa ou de arroz, ou mesmo uma ou duas colheres de feijão ou de grão.
Saladas variadas, legumes cozidos, salteados, assados no forno ou na grelha, são acompanhamentos excelentes. Para além de saciarem o estômago, são ótimos para o funcionamento dos intestinos.
Os frutos secos são outro aliado da alimentação. Devemos, portanto, incluí-los nos nossos snacks. Para além de nos darem energia, saciam bastante. Mas, uma vez mais, nada de comer um pacote de pistacho a meio da manhã. Oito a dez unidades parece-me ser uma quantidade bem razoável para um snack, acompanhada de uma peça de fruta.
Água em vez de sumo sempre. Mesmo o sumo natural de fruta é pouco recomendável porque concentra muito açúcar. Já pensou na quantidade de laranjas que são necessárias para fazer um copo de sumo? Pois, várias!
Um copo de vinho de vez em quando também não faz mal a ninguém. Mas só de vez em quando!
E por hoje é tudo.
Comer bem é comer de forma equilibrada, não é comer muito!


quarta-feira, 24 de abril de 2019

No poupar é que está o ganho - 12 dicas

Há muitas formas de poupar no dia-a-dia.
Refiro-me às finanças, claro.
Basta um pouco de organização e alguma força de vontade e no fim do mês a carteira vai notar uma grande diferença.
Eis doze dicas que nos podem ajudar nessa tarefa de poupança.

  1. Levar para o trabalho o almoço e alguns snacks em vez de ir comer ao bar ou a restaurantes;
  2. Andar mais a pé em vez de ir de carro ou de autocarro para todo o lado;
  3. Substituir guardanapos de papel por guardanapos de pano;
  4. Evitar ir ao supermercado sem uma lista de compras;
  5. Evitar ir às compras quando está mais cansada ou em baixo;
  6. Evitar levar os filhos quando vai às compras;
  7. Fazer uma vez por mês uma revisão do stock da despensa e comprar apenas o necessário;
  8. Não fazer compras por impulso;
  9. Programar as refeições do dia-a-dia;
  10. Antes de passar a ferro, dobrar as roupas e separar tudo o que não é de passar;
  11. Sempre que possível, pôr de parte 10% do vencimento no dia em que se recebe;
  12. Evitar assinaturas de revistas ou serviços que não sejam de primeira necessidade. 
Muito mais se pode fazer com o objetivo de poupar, mas estas dicas já me parecem bem úteis.

Boa semana e boas poupanças.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Beleza de dentro para fora

Na minha opinião, a verdadeira beleza das pessoas está no interior de cada um. 
E ainda há pessoas que não acreditam nisso!
Há dias, num programa de televisão, uma pessoa dizia que um dos seus bens essenciais era o seu estojo de maquilhagem. Digamos que, para ela, era uma espécie de "Kit de sobrevivência". 
Infelizmente, no mesmo programa de televisão, essa mesma pessoa veio a revelar-se uma pessoa com muito mau feitio. Qualquer beleza que ela pudesse ter, deixou de ser visível nesse momento. Nem a maquilhagem a safou.
Por isso eu acho que a beleza não está no exterior, mas sim no brilho do olhar de cada um, na delicadeza do trato com as pessoas, no caráter, nas atitudes no dia a dia.
Então porque devemos cuidar do corpo, poderão perguntar? Na minha opinião, cuidar do corpo é essencial, não a pensar na beleza exterior, mas sobretudo no bem estar interior que o exercício físico proporciona. 
Sempre ouvi dizer "Se estou bem por dentro, isso vê-se por fora".

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Há dias que custam a passar

Há dias que custam mais que outros.
O corpo dói, a mente fecha-se e prefere ficar recolhida no seu interior por uns tempos. Nem os livros a despertam... nem a música...
Há dias assim.
Falta o Sol. Sim,o Sol ia ajudar um pouco mais.
Talvez esteja na hora de mudar alguma coisa. Sim, é isso. Mudança!
Boa semana. Com alegria e boa disposição.


quinta-feira, 11 de abril de 2019

A vida é tão efémera...

Muitas vezes dizemos «Aproveita a vida, porque a vida é curta». Mas muitas vezes dizemos isso da boca para fora. Na realidade nós não sabemos aproveitar a vida. E quando damos conta, é tarde, muito tarde. Porque, entretanto, a vida acabou.
Por isso proponho hoje uma reflexão sobre como aproveitar, de facto, a vida. Como podemos viver.
Muitas vezes ficamos tristes por coisas sem importância e perdemos horas preciosas a remoer no assunto.
Muitas vezes calamo-nos quando devíamos falar e falamos demais quando devíamos ficaram em silêncio.
Muitas vezes evitamos um abraço porque algo em nós impede essa aproximação.
Muitas vezes não damos aquele beijo carinhoso em público porque nos parece mal fazê-lo e porque achamos que o outro já sabe (automaticamente)  que nós gostamos dele ou dela e que não é preciso demonstrá-lo.
E assim passamos os dias e continuamos fechados em nós.
Reclamamos por tudo e por nada.
E achamos sempre que a culpa é do outro.
E assim passamos pela vida.
Será isso viver? Não, isso é sobreviver.
Então não será melhor inverter essa situação enquanto há tempo e passar a viver de verdade?
Dar um abraço àquele amigo ou amiga.
Beijar carinhosamente alguém quando é isso realmente o que nos apetece. Sem preconceito.
Agradecer pelo que temos, seja pouco ou muito.
Não fazer comparações com o outro.
Nunca é tarde de mais para amar, para demonstrar esse amor.
Não reviver o passado. Pensar no futuro o, sobretudo, viver o presente.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Trabalho e Lazer de mãos dadas

Sempre dei muito valor ao trabalho.
Sempre me entreguei a 100% às minhas responsabilidades, quer profissionais quer pessoais.
Reconheço que, muitas vezes, dei mais do meu tempo ao trabalho do que devia.
Reconheço que, muitas vezes, a minha vida pessoal saiu prejudicada em prol do trabalho.
Sobretudo por reconhecer isso e por ter consciência de que nem sempre consegui equilibrar o trabalho e a vida pessoal, é que venho uma vez mais falar no assunto.
Mais do que nunca vemos pessoas partir desta vida na flor da idade. Diariamente temos conhecimento de alguém que nos deixou, ou por doença mais ou menos prolongada, ou porque não conseguiu lidar com a realidade da sua vida e decidiu pôr-lhe um fim. 
Novos, cada vez mais novos!
E perguntamo-nos. Porquê?
O porquê nós não sabemos, mas podemos imaginar. 
Tudo isso me tem levado a pensar sobre o que estamos a fazer nesta vida. A destruí-la? Que vida é esta que levamos, que correria, que stress é esse em que nós vivemos hoje?
Não devíamos abrandar? O que estamos a fazer de errado?
Muitas perguntas, poucas respostas.
Mas não custa tentar. Tentar levar uma vida mais calma, mais saudável, no fundo mais normal. 
E aí entra o lazer. De forma equilibrada, claro. Lazer em excesso também me parece prejudicial e bastante nocivo para a saúde.
Por essa razão, fui mudando aos poucos o norte da minha vida.
Continuo a dar muito valor ao meu trabalho, continuo a entregar-me a 100% a ele, mas não dispenso as minhas horas de lazer diárias. Ler, ouvir música, praticar Pilates, meditação, estar com a família, ficar sem fazer nada. São estes os ingredientes fundamentais para o meu equilíbrio físico e mental diário.
Mesmo não tendo a certeza que esta é a poção mágica para a longevidade, não custa tentar viver um pouco mais feliz enquanto permanecermos nesta vida.

sábado, 6 de abril de 2019

Ninguém passa na nossa vida por acaso

Cada vez concordo mais com a frase: «Ninguém passa na nossa vida por acaso».
Ao longo da minha vida tenho conhecido muitas pessoas que não passaram despercebidas. Umas fizeram-me sofrer, outras fizeram-me aprender, outras fizeram-me ver o valor da vida e do amor. Umas permanecem na minha vida, outras nem por isso. Apenas passaram...
Outras há que têm sido uma luz constante na minha vida.
E a cada dia que passa tenho estado mais desperta para esses sinais de luz.
Que bom!
Podermos ver para além do visível!
Há pessoas que não são simples pessoas. Elas surgem para nos transmitir alguma mensagem. Por vezes são um simples alerta.
Tenho aprendido tanto nesta vida!... e estou grata por isso.
Diariamente tenho motivos para agradecer porque sou surpreendida com pequenos gestos, alguns que surgem de forma tão inesperada que me deixam sem jeito.
A ti, e a ti, e a todos vós que já tiveram pequenos, mas grandes gestos para comigo, eu estou muito grata. Sou feliz também por isso.
Faz-me acreditar que estou no bom caminho e que todos os dias sou recompensada. E não me refiro a bens materiais. Não, nada disso, esses são secundários. Refiro-me a gestos de amor, de carinho, ou de simples atenção.
Hoje, especialmente a ti, minha querida e eterna aluna, eu sou grata por ter a tua amizade. Passados tantos anos, não perdeste a tua essência, não perdeste as tuas qualidades de menina meiga, humilde e doce. Muito obrigada Lili.

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