quinta-feira, 11 de abril de 2019

A vida é tão efémera...

Muitas vezes dizemos «Aproveita a vida, porque a vida é curta». Mas muitas vezes dizemos isso da boca para fora. Na realidade nós não sabemos aproveitar a vida. E quando damos conta, é tarde, muito tarde. Porque, entretanto, a vida acabou.
Por isso proponho hoje uma reflexão sobre como aproveitar, de facto, a vida. Como podemos viver.
Muitas vezes ficamos tristes por coisas sem importância e perdemos horas preciosas a remoer no assunto.
Muitas vezes calamo-nos quando devíamos falar e falamos demais quando devíamos ficaram em silêncio.
Muitas vezes evitamos um abraço porque algo em nós impede essa aproximação.
Muitas vezes não damos aquele beijo carinhoso em público porque nos parece mal fazê-lo e porque achamos que o outro já sabe (automaticamente)  que nós gostamos dele ou dela e que não é preciso demonstrá-lo.
E assim passamos os dias e continuamos fechados em nós.
Reclamamos por tudo e por nada.
E achamos sempre que a culpa é do outro.
E assim passamos pela vida.
Será isso viver? Não, isso é sobreviver.
Então não será melhor inverter essa situação enquanto há tempo e passar a viver de verdade?
Dar um abraço àquele amigo ou amiga.
Beijar carinhosamente alguém quando é isso realmente o que nos apetece. Sem preconceito.
Agradecer pelo que temos, seja pouco ou muito.
Não fazer comparações com o outro.
Nunca é tarde de mais para amar, para demonstrar esse amor.
Não reviver o passado. Pensar no futuro o, sobretudo, viver o presente.

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