quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O lado bom do Inverno

Quem me conhece sabe que eu não gosto mesmo nada do Inverno. Não gosto dos dias escuros, frios, chuvosos. São dias curtos mas ao mesmo tempo enormes, que custam, muitas vezes, a passar.
Mas como em tudo na vida, eu gosto sempre de ver o lado positivo. E, por isso, também procuro ver o lado bom desta estação do ano.
Adoro os serões à lareira, enroscadinha numa manta, com um bom livro na mão.
Como os serões são mais longos, a família permanece mais tempo reunida e isso é ótimo.
A comida nesta altura do ano também varia um pouco. Gosto de pratos mais fortes, gosto de sopa quente, de chocolate quente, gosto de castanhas e adoro o Natal.
Por estas razões e mais algumas, o Inverno não é assim tão indesejável.
Por falar nisso, no próximo fim de semana tenciono fazer compotas para os pequenos almoços e lanches deste Inverno.
As leituras também já aguardam por esses momentos. E o próximo livro é... «Cante para eu dormir»
E por hoje é tudo.
Fiquem bem e bom feriado e, se possível, esqueçam o mau tempo!


domingo, 20 de outubro de 2019

Obrigada, minha mãe, por todas as repreensões

Hoje vou partilhar convosco uma coisa que eu nunca pensei pudesse vir a acontecer.
Tem a ver com uma das pessoas mais importantes da minha vida: a minha mãe.
A minha mãe sempre foi uma pessoa muito cuidadosa com a casa. Uma casa humilde mas sempre muito limpinha a arrumadinha.
Uma das coisas que a minha mãe não gosta nada de ver é roupa espalhada pela casa e, muito menos, amontoada nas cadeiras.
Muitas vezes fui repreendida, por ela, porque nem sempre arrumava a roupa quando a despia. Já depois de estar casada, eu fui chamada a atenção,  sempre que ia a minha casa e via alguma coisa fora do sítio. Enfim... 
No início, esses comentários chateavam-me mas, com o passar dos anos, fui deixando de ligar.  É claro que ela poderia ter alguma razão, mas quando somos mais novas não gostamos de ser repreendidas.
O que é certo é que algumas dessas chamadas de atenção foram ficando marcadas na minha cabeça e, por esse motivo, prometi a mim mesma que um dia haveria de ter a minha casa super organizada.
Resolvi trabalhar nesse projeto e o que poderia parecer apenas um sonho passou a ser uma realidade.
Como a minha casa não é muito grande, a quantidade de roupa também não pode ser muita. Daí eu atualmente ter apenas o essencial e apenas o que realmente uso.
Esta mudança não aconteceu de um dia para o outro,  mas tem vindo a acontecer lentamente.
Mas apesar de lento, e ainda não estar concluído, esse projeto está a correr muito bem. Além de já ser visível em vários aspetos, essa alteração no  meu estilo de vida  também já chamou a atenção de alguém muito especial. Da minha mãe, pois claro.
Sim, a minha mãe foi quem mais reparou nisso (é claro que ela ia reparar!...) e qual não é o meu espanto quando ela me diz:
- Não há palavras. Nunca vi nada assim. Tudo tão organizado! Tudo no lugar certo. Assim, até dá gosto abrir as gavetas!
É claro que fico contente. Então, não devia ficar? Contente e orgulhosa de mim.
Mas mais contente fiquei hoje quando precisamente a minha mãe me diz o seguinte:
- Tens de me ensinar a dobrar a roupa assim como tu tens nas gavetas e ajudar-me a organizar assim as minhas também.
Parecia um sonho. Ouvir estas palavras da boca da minha mãe! Espetacular!
Obrigada, minha mãe, por todas as repreensões.


terça-feira, 15 de outubro de 2019

Como conquistei a minha paz interior

Não foi assim tão difícil.
Muitas vezes, o que torna difícil viver em paz são os nossos hábitos diários. E não, não é culpa dos outros. Somos nós que fazemos a nossa paz interior. Nós é que temos de decidir como queremos viver.
Ao contrário do que possam pensar, ter paz interior não é estar sempre feliz, mas sim aceitar as coisas como elas são, sem reclamar.
Deixei de ligar a comentários alheios, perdoei a quem já me fez muito mal, aumentei a minha fé em Deus e passei a acreditar, ainda mais, que nada acontece por acaso.
Deixei de me influenciar negativamente pelo mau comportamento dos outros. Afastei-me dos conflitos dos outros e passei a dar mais valor ao (meu) silêncio.
Fazer o bem para os outros é a minha prioridade. Fazer bem dá-me imensa paz interior.
Passei a dar cada vez mais valor ao amor. Viver em harmonia é o meu lema, que eu transmito às minhas filhas para que, também elas, possam usufruir dessa paz e dessa alegria que é viver.
Sorrir. Sorrir para os outros e para nós mesmos. Olhar para dentro do nosso coração e ver amor todos os dias.
Muito mais havia para dizer, mas prefiro ficar por aqui. Mais do que as palavras, vou deixar que as atitudes falem por si e digam algo mais que ficou por dizer.

A paz interior só é atingida quando somos capazes de compreender, aceitar e perdoar.


quinta-feira, 10 de outubro de 2019

No poupar é que está o ganho - Folhetos e promoções

Por mais que queiramos evitar gastar dinheiro, há alturas em que não há volta a dar. Amanhã é sexta-feira e, para a grande maioria, é dia de fazer as compras para repor o stock lá de casa.
Como faço sempre a lista das compras antes de sair de casa, aqui estou eu na preparação da dita.
E, claro está, com a ajuda dos folhetos de promoções e dos cupões.
Mas não pensem que ando a correr de supermercado em supermercado à procura do mais barato. Nada disso. Sou fiel ao "meu" supermercado que, por acaso fica pertinho de casa. Sim, porque tempo também é dinheiro.
Como gosto de partilhar coisas boas e úteis com todos os meus leitores, aqui vai um site com os folhetos dos mais diversos supermercados para este fim de semana: https://blog200porcento.com/

Boas compras!

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Renovar faz bem - COZINHA




Já tenho falado várias vezes em destralhar a casa, isto é, em linguagem simples, retirar da nossa casa toda a "tralha".
E o que se entende por tralha?
Bem,  "tralha" pode ser tudo o que já está velho, demasiado usado, fora de moda, enfim, tudo aquilo com o qual já não nos identificamos atualmente. Mas não só! 
Ter tralha em casa pode também querer dizer ter objetos a mais, objetos de que não necessitamos.
Por isso, quando eu me refiro deitar fora a tralha, quero dizer que pretendo ficar apenas com o essencial e com objetos de que gosto muito.
Já me referi ao destralhe da roupa e do calçado, mas ainda não tinha falado em pormenor sobre o destralhe dos objetos da cozinha.
Na cozinha, essa tarefa torna-se muitas vezes complicada, sobretudo quando já vivemos na mesma casa há mais de 30 anos. Durante esse tempo fomos comprando, acumulando e raramente nos desfizemos das coisas que já tínhamos.
E, por essa razão, chegamos ao cúmulo de ter vários objetos, muitas vezes para as mesmas funções,  de feitios e cores diferentes.
Acho que não estou a dizer nada de novo para a maioria de vós.
Por isso, entendo que, de vez em quando, devemos renovar a nossa cozinha, simplificá-la e torná-la mais bonita e mais funcional.
Para quê guardar dois escorredores, dois ou mais abre-latas, duas varinhas mágicas, dois rolos da massa, canecas de vários feitios, caixas de arrumação de vários modelos, etc. etc.?
Chegou, portanto, o momento de renovar a cozinha.
E o que pretendo manter neste espaço, onde a família passa grande parte do seu tempo? O essencial, apenas o essencial!
Louça para seis pessoas, tudo branco.
Caixas de arrumação de um modelo só, de preferência que encaixem umas nas outras, para ocuparem menos espaço.
Copos, também para seis pessoas.
Talheres, apenas os necessários para o dia-a-dia.
Tachos e panelas, apenas os mais utilizados.
Acessórios de cozinha, sem duplicações.
Não sou contra os pequenos eletrodomésticos em cima da bancada da cozinha, desde que sejam objetos utilizados com frequência. Não valerá a pena ocupar a bancada da cozinha com uma fritadeira, por exemplo, que se usa apenas uma vez por semana ou mesmo uma vez por mês.
A despensa, que no meu caso é um armário, deve conter apenas os bens de primeira necessidade, mais consumidos e devem estar arrumados de forma organizada e visível por todos os membros da família.
Na cozinha, eu acho que devemos reservar um espaço para 2 ou 3 livros de culinária (dão sempre mais jeito na cozinha do que numa estante na sala).
Como gosto muito de plantas, na cozinha estas também não devem faltar.
E por agora é tudo.
Mãos à obra para o destralhe!
Renovar faz bem.




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