segunda-feira, 30 de maio de 2016

Já cá estou!

É verdade! Já cheguei aos 50!
Para muitos, ter esta idade pode significar o virar da página e o caminhar a passos largos para a velhice. Pode até causar depressão e tristeza.
Para mim, não.
Sempre desejei chegar a esta idade, principalmente com saúde.
Para mim, fazer 50 anos é muito importante. Sempre admirei as pessoas mais velhas que, na sua maioria, têm mais experiência, mais conhecimento da vida, mais maturidade.
Fazer 50 anos aproxima-me cada vez mais a esse tipo de pessoa.
Embora haja quem se considere "velha" com esta idade, eu nunca me senti tão bem. Não me refiro à parte física pois, como todos sabemos, não há milagres e o nosso corpo vai ficando mais flácido, mais enrugado, mais sem jeito. Mas isso, na minha opinião, é secundário.
O que mais me interessa é o equilíbrio entre corpo e mente. Esse sim, aos 50 atingiu um nível admirável, do qual me orgulho.
Com rugas e cabelos brancos, não me importo de fazer muitos mais anos. Venham eles!


domingo, 22 de maio de 2016

Primavera envergonhada

Há muitos anos que não me lembrava de um primavera tão envergonhada! Ora aparece, ora se esconde, ora se disfarça de inverno. Não acham que já era tempo dela aparecer de vez?

Este modo intermitente não nos permite fazer grandes planos para passeios, nem idas à praia. Falo por mim, que só gosto de sair de casa com bom tempo.
Andar na rua a passear com o chapéu aberto ou com o vento a bater na cara, não me agrada mesmo nada. Por isso, as minhas saídas têm sido em modo intermitente.

Ainda assim, tenho conseguido aproveitar os dias em que a primavera está em modo "on".





Digam lá que não é bonito este céu, esta paisagem, este mar?

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Como me organizo...


Nos dias de hoje, a vida exige de nós um sem número de responsabilidades e compromissos cada vez maior. Se não houver um mínimo de organização, alguma coisa fica para trás. Organização e definição de prioridades, é muito importante.
É essencial conseguirmos distinguir o que é mais importante para nós, o que nos faz bem e o que é secundário.
Foco no que é mais importante é, sem dúvida, imprescindível.
Hoje vou falar-vos um pouco sobre mim e sobre a forma como me organizo no dia-a-dia.
Como sabem, sou casada, tenho duas filhas, uma já casada, dois cães, dois gatos e um coelho. Não tenho empregada e trabalho 8 horas por dia, a cerca de 15km de casa.
Como eu, há imensas mulheres que, ao longo do dia, se desdobram em várias funções, pessoais e profissionais, e sabem bem do que estou a falar.
Não é fácil, como imaginam e, acreditem, há dias em que apetece chegar a casa e sentar no sofá ou tomar banho e ir para a cama. Mas, claro, isso é impossível. Há refeições para fazer, roupas para cuidar, casa para limpar, compras para fazer, etc.
Como me organizo, então, para conseguir, de vez em quando, ter momentos de pausa, de relax, sem me sentir culpada?
1. Sou a primeira a levantar-me todos os dias (entre as 6h30 e as 6h45);
2. Trato dos animais em primeiro lugar, ponho música alegre e tiro alguma coisa do congelador para o jantar (normalmente não almoçamos em casa ou, quando almoçamos, é feito na véspera);
2. Tomo banho, preparo-me e arrumo o quarto em seguida;
3. Já todos na cozinha, tomamos o pequeno-almoço juntos;
4. Depois de arrumar a cozinha, retiro o lixo, se houver, e saímos juntos de casa com destino ao trabalho/escola;
5. No trabalho, foco-me nele e nas tarefas que me estão destinadas;
6. Na hora do almoço aproveito, muitas vezes, para ler ou para fazer compras na baixa;
7. Já em casa, voltamos à rotina doméstica. Trato dos animais, que já estão à porta à minha espera e, em seguida, vejo se há roupa para lavar e adianto essa tarefa. Começo a preparar o jantar e, entretanto, vou fazer uma visita aos meus pais, já com uma certa idade, e que adoram ser mimados todos os dias, nem que sejam apenas 15 minutos. Tenho a sorte de viver próximo deles, caso contrário, isso não seria possível. Enquanto lá estou, aproveito e petisco qualquer coisa com eles;
8. O jantar, quase sempre em casa, também é sempre em família. Esperamos sempre uns pelos outros, quando não chegamos a casa à mesma hora;
9. Depois do jantar, de arrumar a cozinha e de dar um jeito na ordem de algumas coisas em casa, é tempo de programar o dia seguinte, ler, escrever e namorar;
10. As compras habituais da casa são feitas, normalmente ao sábado, assim como as limpezas da casa, mais em pormenor. O meu marido também costuma dar uma ajuda mas existem coisas que gosto de ser eu mesma a fazer;
11. O sábado é, portanto, dedicado a esse tipo de tarefas relacionadas com a casa; o domingo é, sempre que possível, aproveitado para descansar e passear em família, sendo que, por vezes, ainda há roupa para cuidar e, claro, a comida para fazer (raramente vamos comer fora).
E é assim que me organizo.
Tenho um trabalho de que gosto muito, mas a minha prioridade é a minha família e o meu bem-estar. Foi, por essa razão, que decidi casar e ter filhos.
Por norma, não levo trabalho para casa, excepto em situações muito urgentes e especiais.
Sempre fui a gestora do meu lar e faço-o por opção e com muito gosto.
A família tem sido o meu pilar, nas situações menos boas da minha vida, pessoais e profissionais. Por isso, só podia ser a minha prioridade.
Tudo o que faço, faço-o em função da família.

Um lugar certo para cada coisa

Nada pior do que andar à procura de um objeto e não o encontrar. Principalmente se estiver com pouco tempo.
Tenho a certeza que isto já aconteceu com a maioria das minhas leitoras. Comigo já!
Chaves, boletins de saúde (nossos ou dos nossos bichinhos), tesoura, fita métrica, abre-altas, enfim, estes são apenas alguns exemplos.
Para evitar situações de desespero, nada melhor do que estabelecer um lugar para cada tipo de objetos e guardar sempre no mesmo lugar depois de usar.
Deste modo, nunca mais vai "perder" objetos e irá com certeza poupar algum dinheiro, evitando a compra de novos ou pedir 2ª via dos mesmos.
Assim, deixo-vos alguns conselhos de uma pessoa super organizada, Mari Kondo, de quem vos falei há tempos.

1. Comecem por fazer uma busca de cada tipo de objetos que têm em casa e reúnam todos no mesmo lugar (pode ser numa gaveta, numa caixa, numa prateleira de uma estante, etc.). O que interessa é que tudo fique no mesmo local. Chaves num sítio, material de costura noutro, pilhas noutro e não tudo misturado.
2. A tarefa anterior requer que, antes, se façam montinhos de objetos.
3. Defina um prazo para organizar a sua casa. Pode ser uma semana, um mês ou mais, dependendo do número de objetos que tiver. Não tenha pressa.
4. Definir um lugar certo para cada coisa vai contribuir para a organização definitiva da sua casa.
5. O sistema de organização aqui referido, aplica-se a todo o tipo de objetos, desde o mais pequenos aos de maior dimensão.
6. Se nessa busca de objetos encontrar alguns que estão inutilizados, avariados ou que não tenham qualquer utilidade, simplesmente deite fora.
7. Se partilha a casa com a sua família, envolva todos os membros nesta tarefa ou então descreva-lhes o sistema, mostrando-lhes as vantagens e peça-lhes para manterem a organização. No entanto, para que não seja acusada de fazer desaparecer objetos, insista na importância da participação de todos os membros nesta tarefa.
8. Por fim, aconselho que organize a sua casa, não por zonas mas por tipo de objetos. Na opinião da Mari Kondo este sistema é o mais eficaz, e eu concordo.



quinta-feira, 5 de maio de 2016

Artesanato e afins - criar o espaço ideal

Como certamente já perceberam, cá em casa gostamos muito de trabalhos manuais, um gosto que já está a passar de mãe para filhas e, com certeza, não ficará por aqui.
Desde tricô, crochê, bordados em ponto de cruz, a outro tipo de artes já mais avançadas, tais como pintura, a óleo ou aguarela, etc, tudo isso se faz cá em casa.
Como poderão imaginar, no início havia apenas uma pequena caixa, com um ou dois novelos de linha e uma ou duas agulhas, mas aos poucos a quantidade e a variedade foi crescendo, de tal forma que hoje há caixas por tudo quanto é canto, por mais que eu tente concentrar tudo num só espaço.
Descobri que, afinal, o espaço que eu criei não era o ideal. Não tinha a luz suficiente e, sobretudo, não era de acesso muito fácil (havia vários degraus para subir...).
Por esse motivo, resolvi criar um novo espaço, no andar de baixo, mesmo junto à janela.
Aí já haverá espaço para a mesa de apoio, para a estante de arrumação e para o cavalete de pintura.
Creio que, dessa forma, não haverá razões para não guardar as coisas no fim de usar, nem para queixas de falta de claridade.
Ainda não está pronto o espaço, aliás, nem sequer está posto em prática. Apenas o criei na minha cabeça e será o próximo projeto a concretizar a muito curto prazo, caso haja a aprovação dos restantes membros da família.
Inspirei-me nesta imagem que partilho aqui no blogue e que retirei da internet.


quarta-feira, 4 de maio de 2016

Relaxar... com música

Como deverão ter reparado, tenho andado um pouco ausente.
A minha rotina nos últimos dias foi alterada e nada (ou quase nada) correu como o previsto.
Motivo: marido adoentado.
A ansiedade e a agitação (nada normais na minha pessoa) tomaram conta dos meus dias.
Já não estava habituada ao stress da manhã, às filas de trânsito e às dificuldades para encontrar um lugar para o estacionar o carro.
De facto, nos últimos anos tenho sido um privilegiada, com um marido como motorista todos os dias e quase sempre disponível para me levar onde eu preciso. A ele também agradeço a minha boa disposição de todos os dias.
Se há coisas que afetam o meu estado anímico logo de manhã e me provocam alguma ansiedade é mesmo enfrentar o trânsito matinal.
Para contrariar esse estado de ansiedade, ouço música calma todo o dia (ou sempre que posso) e o que é certo é que tem resultado.
Ao terceiro dia de stress, já me sinto melhor, já lido melhor com a situação.
Ainda assim, por todas as razões e mais esta, desejo que tudo volte rapidamente à normalidade de sempre.
Adoro conduzir, mas em passeio, não numa corrida contra o tempo na busca de um lugar perto do trabalho. É desesperante!

Rápidas melhoras, meu amor.

Publicação em destaque

A bênção de ser feliz com pouco...