Há muitos muitos anos, só as pessoas mais ricas é que tinham, não uma, mas várias empregadas domésticas, a que eles chamavam "criadas". Eram as criadas de servir.
Mas isso era só para os mais ricos.
Nestas casas, chegavam a trabalhar famílias inteiras: a mulher era cozinheira ou cuidava da casa, o homem cuidava das terras dos patrões e, quando tinham filhos, estes ajudavam a cuidar das crianças lá de casa e nas tarefas domésticas.
Os patrões, esses viviam dos rendimentos.
Com o passar dos tempos, muita coisa mudou na sociedade e na cultura. As pessoas passaram a ter maior poder de compra e, como tal, quiseram ter um estatuto social acima do que tinham. Passaram, por exemplo, a jantar fora sem qualquer razão especial, a frequentar lugares de luxo e, claro, a ter empregada. Esse era o sinal de que se vivia bem na vida e era a imagem que queriam que passasse para o exterior.
Atualmente, a situação está a voltar atrás. E a uma grande velocidade. Tão rápida que há pessoas que ainda nem se deram bem conta.
Esses novos ricos de que falava há pouco são os que mais vão sentir essa mudança.
Vão ter que cair na realidade e convencer-se de que os tempos estão difíceis para mantermos todas a mordomias.
Não é preciso pensar muito para chegarmos à seguinte conclusão: se antigamente as mulheres conseguiam gerir as suas próprias casas e as dos patrões, por que razão não hão-de ser capazes de o fazer agora?
Não é tarefa fácil, mas não é impossível.
Com organização e força de vontade é possível viver sem empregada. O importante é que haja uma mudança de mentalidade quer da mulher quer do homem.
Embora tenha sido educada de forma muito conservadora, eu acho que, nos dias de hoje, homem e mulher devem partilhar estas tarefas.
Não concordo nada com a geração dos meus pais, em que a mulher tratava de tudo o que dizia respeito à vida doméstica e o homem trabalhava fora e não fazia mais nada.
Hoje, homem e mulher trabalham fora, logo também deve trabalharem em casa, lado a lado. A hora de descansar deve ser a mesma para ambos. Não concordam?
Infelizmente, nem sempre temos o que gostaríamos de ter...
Um pouco mais de mim, do meu estilo de vida, da minha forma de ser e estar na vida. Um prolongamento do meu interior. Com alguma formação na área da Nutrição e Dietética, pretendo ajudar as pessoas a alimentarem-se melhor e a perder algum peso em excesso de forma saudável, sem passar fome e sem medicamentos.
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Plenamente de acordo, ainda bem que as mentalidades mudaram e as mulheres deixaram de ser "escravas". Gosto do teu cantinho.
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