segunda-feira, 11 de junho de 2012

Em casa onde não há pão...

... todos ralham e ninguém tem razão.
É assim na maioria das famílias portuguesas, infelizmente cada vez mais.
Os pais, porque não conseguem dizer aos filhos que a vida está difícil, e continuam a satisfazer-lhes todos os caprichos, mesmo que, para isso, tenham de se endividar.
Os filhos, principalmente os mais novos, porque veem outros meninos e outras meninas, de famílias mais abastadas, com tudo aquilo que eles gostariam de ter e, sem entenderem a razão, choram, fazem birrinha e comportam-se mal.
Toda esta situação gera um ambiente muito mau entre pais e filhos. 
Conselhos importantes? 
  1. Não esconda dos seus filhos a realidade da vida, as dificuldades por que está a passar. Pode dizer-lhes também, com algum otimismo, que essa é apenas uma fase e que acredita que as coisas vão mudar e eles poderão ter uma vida melhor, se trabalharem para isso e, sobretudo, se pouparem.
  2. Ensine-os a poupar desde pequeninos.
  3. Ofereça-lhes um mealheiro para juntarem cada moedinha que lhes derem.
  4. Não se endivide por causa dos filhos, nem por razão nenhuma.
  5. Por fim, um grande conselho: Faça com que a família se una numa situação de crise financeira. Gritar não vai trazer dinheiro de volta.


2 comentários:

  1. É verdade, Manuela. Há que encarar os problemas de frente e explicar às crianças e jovens, tudo isso.

    Beijinhos e uma boa semana :)

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  2. Manuela
    Aqui no Brasil às vezes passamos por esses mesmos problemas com nossos filhos. Além das suas oportunas sugestões, eu acrescentaria alguns comentários da educadora Monica Monasterio, da Espanha:"Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
    Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.
    É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino. Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito."
    Parabéns por sua iniciativa e pelas oportunas observações.
    Sidney Fernandes - Brasil - 1948@uol.com.br

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