É assim na maioria das famílias portuguesas, infelizmente cada vez mais.
Os pais, porque não conseguem dizer aos filhos que a vida está difícil, e continuam a satisfazer-lhes todos os caprichos, mesmo que, para isso, tenham de se endividar.
Os filhos, principalmente os mais novos, porque veem outros meninos e outras meninas, de famílias mais abastadas, com tudo aquilo que eles gostariam de ter e, sem entenderem a razão, choram, fazem birrinha e comportam-se mal.
Toda esta situação gera um ambiente muito mau entre pais e filhos.
Conselhos importantes?
- Não esconda dos seus filhos a realidade da vida, as dificuldades por que está a passar. Pode dizer-lhes também, com algum otimismo, que essa é apenas uma fase e que acredita que as coisas vão mudar e eles poderão ter uma vida melhor, se trabalharem para isso e, sobretudo, se pouparem.
- Ensine-os a poupar desde pequeninos.
- Ofereça-lhes um mealheiro para juntarem cada moedinha que lhes derem.
- Não se endivide por causa dos filhos, nem por razão nenhuma.
- Por fim, um grande conselho: Faça com que a família se una numa situação de crise financeira. Gritar não vai trazer dinheiro de volta.
É verdade, Manuela. Há que encarar os problemas de frente e explicar às crianças e jovens, tudo isso.
ResponderEliminarBeijinhos e uma boa semana :)
Manuela
ResponderEliminarAqui no Brasil às vezes passamos por esses mesmos problemas com nossos filhos. Além das suas oportunas sugestões, eu acrescentaria alguns comentários da educadora Monica Monasterio, da Espanha:"Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.
É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino. Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito."
Parabéns por sua iniciativa e pelas oportunas observações.
Sidney Fernandes - Brasil - 1948@uol.com.br