Até podemos pensar assim e afirmar isso após uma "discussão" com a nossa mãe, porque não nos deixou ir aqui ou ali, ou porque não nos deixou comprar certas coisas. Mas, mais tarde, quando começamos a crescer, quando passamos ao papel de mãe, passamos a compreender as nossas mães e a dar-lhes mais valor. Elas estavam, de certa maneira, a proteger-nos e a última coisa que elas queriam é que saíssemos magoadas. Isso nós não conseguíamos ver nessa altura.
Hoje já sou mãe, quase avó, e apesar de ter acompanhado a evolução dos tempos e da cultura, revejo-me muito na minha mãe.
Não se trata de proibir, mas sim de proteger. Os nossos filhos são o nosso maior tesouro e é por isso que os queremos defender com unhas e dentes.
Sou uma mãe galinha, é verdade, mas também sou muito atenta e protetora e o meu principal objetivo é transmitir esses valores às minhas filhas. Acho que, de certa forma, tenho feito um bom trabalho, mas elas poderão comprová-lo daqui a uns anos.
A mais velha já ganhou asas e voou para muito longe, a mais nova está em formação. Não tarda, as asas surgem e o voo seguir-se-á.
Sou uma mãe galinha, com muito orgulho.
Eu e elas... |
Sem comentários:
Enviar um comentário