O tempo fugia, muitas coisas ficaram por fazer, a motivação diminuiu bastante e, por isso, a frustração aumentou e até adoeci.
Tive, portanto de fazer uma pausa. Um tempo para refletir foi muito importante.
Parei para pensar nos meus últimos hábitos, no que tinha feito diferente, enfim, tentei avaliar a situação que me levou a esse mal-estar dos últimos dias.
E cheguei a algumas conclusões. Eu tinha mudado a minha rotina sem me ter dado conta.
Sim, deixei de fazer determinadas coisas que, de certa forma, avariaram o sistema.
O que deixei de fazer:
- De pensar mais em mim, o que foi fatal. Ao pensar mais nos outros, fui prejudicando a minha qualidade de vida e, indiretamente, a da minha família.
- De programar com antecedência as refeições do dia-a-dia. Por tudo isto, a solução foi ir comer fora algumas vezes o que para além de ser mais caro, não é tão saudável.
- De sair do trabalho a horas. Algumas vezes saí muito tarde, por pensar que, assim, conseguia resolver os problemas dos outros, mas na verdade, o que aconteceu foi o desgaste.
- De fazer pausa para almoçar. Dei por mim, algumas vezes a comer em frente do computador, pensando que dessa forma, ganharia algum tempo. Nada mais falso. O que aconteceu foi, uma vez mais, o desgaste físico e psicológico.
E foi assim o dia-a-dia das minhas últimas semanas. É claro que este comportamento culminou numa sensação de grande desconforto e foi necessário parar e mudar de comportamento.
O que passei a fazer:
- A dar prioridade a mim e à minha família. Ela é o meu pilar, o meu lugar de abrigo, o meu suporte.
- A cozinhar mais. Passei a ter sempre comida feita para almoços e jantares.
- A sair a horas do trabalho e a ser mais assertiva. Dou muita importância à organização no trabalho e às prioridades e, portanto, o que não se pode fazer num dia, faz-se em dois. Não há super homens nem super mulheres.
- A fazer pausas ao longo do dia, para lanches e almoço. Passei a sair durante a hora do almoço e a fazer uma pequena caminhada para arejar as ideias. Aproveito também esse período para resolver assuntos pessoais.
O que ganhei com isso? Muito mesmo! Recuperei a minha paz de espírito. Voltei a ser eu mesma! Ganhei o amor da minha família e, sobretudo, fiquei mais disponível para o amor.
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