segunda-feira, 14 de julho de 2025

Agora sim, voltei!


Depois de vários meses de ausência, pelo motivo que vos expliquei no post anterior, decidi voltar!

E nem imaginam porquê!

Não só porque senti necessidade de me aproximar de vocês, mas porque soube que alguém já tinha saudades minhas e das minhas publicações!

É tão reconfortante saber isso! Sentir que não passamos despercebidas.

Fiquei muito feliz por saber, pois o meu objetivo é chegar a todos vós, dar-vos um pouco de mim, e se vos ajudar de alguma forma, melhor ainda.

Não vos quero maçar com tragédias, não é que não as haja, mas aqui só quero falar de coisas lindas. Tenho tanta coisa na minha cabeça sobre a qual vos quero falar que nem sei por onde começar.

Só coisas boas, claro! Quem me segue, sabe que sou uma pessoa muito positiva, e o meu objetivo é inspirar-vos positivamente de alguma maneira.

Hoje vou falar-vos de livros. Gostam de ler? O que já leram este ano?

Tenho a dizer-vos que os últimos dois livros que li me marcaram bastante, de forma diferente. Um deixou-me muito preocupada e de certa forma perturbada. É um livro sobre um tema muito forte. Refiro-me ao livro "Cicatriz" de Maria Francisca Gama. Se pretendem ler, preparem-se para o ler num ápice. Não vão conseguir parar de ler facilmente!

O outro livro que li é fantástico e muda qualquer pessoa que o leia. Trata-se do livro "A riqueza que o dinheiro não compra", de Robin Sharma. Numa palavra posso defini-lo como «maravilhoso». Este tipo de livros é muito a minha cena. Adoro os livros deste autor!

Boas leituras!


Decisão difícil, mas necessária...

Desculpem por tão grande ausência, mas o ano de 2025 não começou muito bem. Começou com a necessidade de tomar uma decisão difícil, talvez a mais difícil da minha vida até hoje.

Colocar o meu pai numa Unidade de Cuidados Continuados (UCI) foi uma decisão muito difícil. Só quem passa por isto, sabe dar o valor.

Foi difícil para mim e foi difícil para a minha mãe, casada com o meu pai há 62 anos. Mas eu não podia deixar a situação arrastar-se por muito mais tempo. A minha mãe, que conta com quase 85 anos,  estava a cuidar do pai 24 horas por dia, a doença do meu pai estava a agravar-se cada dia mais e para mim estava a ser muito difícil assistir a isto e não fazer nada. A minha mãe estava cada vez mais cansada, exausta e via-a a morrer aos poucos. Sobre o meu pai, nós sabíamos que já não havia melhoras. A situação dele ia piorar ainda mais, segundo os médicos que o seguiam. Foi, por isso, que tive de tomar aquela decisão difícil.

Em meados de janeiro o meu pai deu entrada numa UCI e esteve aí até meados de abril, com várias hospitalizações pelo meio. A doença agravou-se, tal como era previsto, e acabou por falecer no dia 24 de abril.

Hoje sinto-me muito triste, pois amava o meu pai, mas estou tranquila com a minha decisão. Fiz tudo por ele enquanto pude. E fiz também pela minha mãe. Apesar da minha mãe sentir muito a falta do meu pai, a sua grande companhia, ela hoje tem consciência que a doença que o meu pai tinha não podia ser tratada em casa. Fizemos tudo para que ele sofresse o menos possível.

Partiu em paz e nós também ficámos em paz.

Há que fazer o luto agora. O luto que começou a ser feito muito antes dele ir para a UCI. No dia em que o meu pai deixou de nos conhecer, nós sentimos que o perdemos. Essa foi a primeira fase do luto. E custou, custou muito.

Agora há que continuar a nossa vida, o melhor que conseguimos.

Tenho a minha mãe comigo, a quem dou amor todos os dias e procuro dar o maior conforto.

Um pouco contrariada ainda, já vai saindo de casa, e convivendo com a família e amigas e amigos.

E foi assim a primeira metade deste ano.

Até breve!




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