quarta-feira, 10 de maio de 2017

O amor

O que é o Amor?
Podemos definir o Amor?
Não! De forma nenhuma!
O Amor não se define. O Amor vive-se!
O Amor alimenta-se todos os dias.
Engane-se aquele ou aquela que ainda está à procura de um amor ideal, romântico, daqueles que apenas vemos nos filmes e nas telenovelas. Isso é ficção!
Ainda há essa ilusão e, talvez por isso, muitos pensam ter conhecido a tal pessoa, e, quando confrontados com a realidade, com o quotidiano, percebem que afinal o amor por si só não existe. O que existe é uma atração, muitas vezes física, que, se não tiver a nossa dedicação diária, se esvai em pouco tempo.
O amor real (não o idealizado!) precisa de dedicação, de aprendizagem, de escolhas.
Não há duas pessoas iguais e, como tal, temos de aprender a conhecer melhor o outro e ver o que precisamos de melhorar em nós (não transformar o outro!)
O amor real precisa de comunicação.
Comunicar significa falar mas também saber ouvir. E como é difícil ouvir o outro!Não só é difícil ouvir o outro como admitir quando se está errado.
Por isso é tão difícil definir o Amor.
Conhecer o outro é fundamental para viver esse amor.
Quando conseguimos adivinhar ou perceber as necessidades do outro sem que este nos diga nada, então é porque conhecemos bem essa pessoa. Estamos prontos/as para viver esse amor.
Quanto maior for a dedicação, a atenção e a capacidade para ouvir o outro, mais facilmente se consegue viver esse amor.
Fico triste quando vejo casais separarem-se ao fim de pouco tempo de vida em conjunto. Falhou aqui a dedicação, a aceitação, o saber ouvir. Ficou tanto por descobrir!...
Descobrir e viver o amor é das sensações mais belas da vida.
Este texto de hoje foi escrito com o coração, baseado numa realidade que a maioria dos casais vive ou viveu, e é dedicado a todas as pessoas que pensam que o amor nasce do nada. 
O amor está em nós e deve ser alimentado todos os dias por forma a fazer com que dure para sempre.
Falo também com base na minha experiência, com um casamento de quase trinta anos, com altos e baixos como é natural, mas com uma dedicação mútua diária imensa e imprescindível. 






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